Coca, o que faz quem está à espreita, quem está de atalaia.
Maravilhas, coisas que ultrapassam o comum, coisas extraordinárias, coisas de assombro.
Neste blog, cocam-se maravilhas, colecionam-se espantos, caçam-se assombros, por cá (Portugal), ou por esse mundo, aonde a oportunidade nos conduzir.
Acredita-se, no Coca-Maravilhas, que todos os lugares são surpreendentes: pelas gentes, pela geografia, pelos factos históricos ou pelo património físico e imaterial que lhes estão associados.
Em viagem, o Coca-Maravilhas coloca todo o seu empenho em descodificar a história e a entidade de um território, através do seu património cultural: não só os monumentos e as coleções dos museus, mas também as tradições orais, as artes do espetáculos, os usos e os rituais sociais, os atos festivos, a gastronomia e o conhecimento das técnicas e dos produtos do artesanato tradicional.
Para o Coca-Maravilhas, toda a viagem demonstrou que:
- O lugar, que a nossa existência ocupa, é muito pequeno, fora do quotidiano e do horizonte do mundo que é o nosso.
- Qualquer viagem terá tantas versões, quanto o número dos seus participantes, ou tantos pontos de interesse, quantos os interesses de quem a relata.
- O mais importante da viagem é o viajante: a ele compete manter-se seguro e em boa saúde; ele é quem estabelece rotas e percursos; é ele que faz as descobertas e guarda as memórias da viagem; é ele que determina se a viagem é um ato de consumo desnecessário de quilómetros e compras, ou um ato de descoberta e de reflexão sobre o outro e o território que lhe é próprio.
Estas são razões suficientes para que não exista outra pretensão, por aqui, que a partilha de alguns relatos ou memórias pessoais, para que não se venham a esquecer; e, caso a vossa viagem se desenrole, pelas mesmas paragens, disponha de uma espécie de facilitador para as primeiras escolhas.